O DESFILE

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Dando continuidade às experiências que a Dior proporcionou durante a temporada de Cruise, o tão aguardado espetáculo chegou. A estilista Maria Grazia Chiuri elegeu um cenário em forma de arena de rodeio, inspirada nas mulheres mexicanas escaramuzas, que praticam o tradicional e exótico esporte equino. O seating estava em tendas listradas – a estampa que se repetiu, inclusive, nas peças.
O show começou com uma performance de cavaleiras, que mostraram força e poder, características que inspiraram a diretora criativa no desenvolvimento da coleção. Para a temporada Cruise 2019, o traje das praticantes da Charreada surgiu como fio condutor para uma série de peças repleta de saias volumosas, cinturas absolutamente marcadas por cintos amplos, fitted jackets, bordados artesanais e estampas florais.

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Mais uma vez, Maria Grazia fala sobre feminismo e ruptura de gêneros – diante uma “batalha” predominantemente masculina, aqui, as mulheres decidem o que (e como) vestir. Entre os destaques estão os conjuntos de alfaiataria, no maior estilo francês, decorados pelas históricas estampas toile de jouy. Fiquei encantada também pelas saias, algumas plissadas, outras recortadas à laser, fazendo uma mistura interessante entre os desenhos circulares e pele em evidência. Ao longo da apresentação, a saddle bag, ou bolsa sela, diretamente dos arquivos da marca, desenha seu retorno promissor, como visto na última coleção de inverno. A cintura foi o destaque na maioria dos looks. Tanto o espartilho quando a barrigueira apareceram com opções que vão do couro preto ao estampado, trazendo uma interpretação elegante, poderosa e moderna



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